Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada! Que bom lhe encontrar por aqui, amadjeenh@h de Tom!
Como muit@s de vocês devem saber, eu tenho alguns outros blogs que existiam bem antes da geração da Biblioteca, da Discoteca e da Filmoteca! Um deles é um blog de conteúdo muito pessoal, e o outro, de nome O EcoUrbanista, onde busco tratar dos assuntos que mais me interessam a nível profissional: meio ambiente, vida animal, arquitetura sustentável e, lógico, o EcoUrbanismo.
Me foi enviado um link para esta pérola, e lembrei imediatamente tanto da Biblioteca como dO EcoUrbanista. E agora, José? Na dúvida, resolvi postar NOS DOIS! Então, você que está lendo esta postagem aqui na Biblioteca, pode crer: este mesmo post está no ar, ao mesmo tempo, nO EcoUrbanista! Fica a critério de vocês saber qual vai visitar!
E então... vamos aos trabalhos?
Como muit@s de vocês devem saber, eu tenho alguns outros blogs que existiam bem antes da geração da Biblioteca, da Discoteca e da Filmoteca! Um deles é um blog de conteúdo muito pessoal, e o outro, de nome O EcoUrbanista, onde busco tratar dos assuntos que mais me interessam a nível profissional: meio ambiente, vida animal, arquitetura sustentável e, lógico, o EcoUrbanismo.
Me foi enviado um link para esta pérola, e lembrei imediatamente tanto da Biblioteca como dO EcoUrbanista.
E então... vamos aos trabalhos?
Fonte da imagem: http://www.arquitetaresponde.com.br/
Título: Manual do Arquiteto Descalço
Autor: Johan Van Lengen
Editora: Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura – TIBÁ/Empório do Livro
Número de Páginas: 697
Data de lançamento: 2004
Lá pelos idos de 2005, eu me encontrava no terceiro ano do curso de Arquitetura e Urbanismo, na UFAL. Eu estava BEM desencantado com o curso, que se aproximava demais duma abordagem mercadológica (foco certo em ambientação e construção civil), e menos em coisas que eu julgo mais relevantes: desenvolvimento sustentável, urbanismo ecológico, planeta para seus habitantes, arquitetura como arte. Me perguntava como um curso que promove a destruição do natural para promover o concreto como solução se encaixa nos meus anseios ambientais - parecia que eu tinha ido buscar a resposta errada no local mais errado ainda. Me encontrava sem horizontes, até o momento em que cruzei com uma belezinha de obra chamada Manual do Arquiteto Descalço. A partir daí, todo o curso ganhou um novo sentido para mim e o curso, embora não tenha fluido tranquilamente, foi bem melhor focado. Encontrei o EcoUrbanismo e me apaixonei, de cara! Gente, eu estava esquecido desta sensação de "eureka", até o dia em que minha amigona Joana Teixeira me enviou um link para um álbum em meu Facebook! Muito obrigado por isso, Jô!
Muita gente me pergunta quais os meus arquitetos favoritos. Tod@s se surpreendem quando Niemeyer não entra na minha lista. Alguns se surpreendem quando falo em Frank Lloyd Wright - acho que eu não devo possuir um perfil muito próximo do criador da Fallingwater. Os rostos entortam quando falo em nomes menos conhecidos fora da rodinha d@s arquitet@s, como Vilanova Artigas (Tom HE💖RTS FAU/USP) e Shigeru Ban (um cabra que fez UMA CATEDRAL DE PAPELÃO!!!). Até @s própri@s arquitet@s me olham comTítulo: Manual do Arquiteto Descalço
Autor: Johan Van Lengen
Editora: Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura – TIBÁ/Empório do Livro
Número de Páginas: 697
Data de lançamento: 2004
Johan mora na parte portuguesa da América Latina (também conhecida como Brasil) desde 1987, onde casou, se fixou e fundou na serra fluminense, junto com sua esposa Rose, o Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura – TIBÁ, que busca pesquisar e disseminar técnicas arquitetônicas mais integradas com a natureza. No meio-tempo, foi pesquisador de energia solar na UNICAMP e professor na PUC do Rio de Janeiro. Só isso deve bastar para mostrar que Johan van Lengen é o cara! Não?
O que eu adoro no Manual é que segue o tipo de escrita que eu curto: é técnico, mas sem ser enfadonho - qualquer pessoa pode ler e ENTENDER o que está escrito, sem mistérios. Todos os desenhos (a maioria, persepctivas) ajudam a explicar ainda mais o texto
No melhor estilo Bela Gil: "você pode trocar sua parede de concreto por uma de tijolos feitos da própria terra ou por uma linda estrutura de bambu, por exemplo". Mas bem além da troca, Johan prega que é a "mistura" que traz o tempero certo pra vida urbana: madeira ou o sisal podem sim conviver com materiais como o gesso e o concreto. O Manual do Arquiteto Descalço nasceu da preocupação de Johan em informar @ consumidor@ final da arquitetura: @ usuári@, @ morador@. No meio do caminho, reeducação de sua própria classe acabou sendo feita indiretamente. Nas palavras do próprio van Lengen:
“Quem mais me inspirou para reunir e compartilhar estes conhecimentos de construção, foi a gente do campo e das zonas “precárias” das grandes cidades. Sua confiança na possibilidade de melhorar suas condições de vida, apesar de todas as dificuldades que enfrentam, foi a base desta obra.”O nome do livro é inspirado nos “Arquitetos descalços”, os primeiros arquitetos que na antiguidade amassavam a terra com os pés, para preparar os tijolos - uma técnica também ensinada no Manual, como forma de trazer a classe de volta às bases mais rudimentares de nossa profissão, aos contatos mais básicos com a natureza e a uma vida mais sustentável. As técnicas construtivas mostradas no Manual do Arquiteto Descalço não são todas de autoria de van Lengen. Muita gente compartilhou com ele essas experiências,entre eles; Álvaro Ortega, Cláudio Favier, Eduardo Neira, Gabriel Câmara, Gernot Minke, John Turner, Sjoerd Nienhuys, Yves Cabannes. Deste modo, aproveito para agradecer e creditar ao pessoal dos sites SustentArqui, EcoEficientes e Atitude Eco por ter me oferecido a base para escrever este post que vocês lêem agora!
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